Mas...

Se há tanto sangue a nos unir

E tanto Allah para dividir

Que vento nos sopra para longe de nós?

Que cobra é essa que serpenteia e escreve na areia

As suas contra-leis para o deserto cumprir?

Que “negócio” é este que entristece aos camelos

E seca os nossos poços de água

Enchendo seus bolsos de óleo?

Ah! Allah! Os grãos de areia não são

Lindamentente desiguais cada um?

E não vivem eles tão harmonicamente?

Por que, esses demônios querem o fim?

Para ter o penúltimo dinheiro

Que pagará a última indisciplina?

Aldo Urruth
Enviado por Aldo Urruth em 12/06/2010
Reeditado em 12/06/2010
Código do texto: T2314894
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