Colheita
Assumo os vícios, erros
Mas contem as virtudes
Quem ama assim, menos,
Que eu na juventude?
Dos tempos descrédulos
Das falas vazias
Limpo alma como canteiro
Pra podar as agonias
Faço amor em qualquer canto
Planto o amor em cada letra
De adubo, meu encanto, e
Vivo só pelha colheita
Se amor é coisa louca
Sou mais louco que pensei
Miro teus olhos, tua boca
E acerto no quanto amei.