OUVE A MADRUGADA
Essa tua mão meiga,
Afaga o meu corpo,
Louco de amor,
Exatamente como o teu.
Tua beleza sente os meus olhos,
Monte de desejos,
Rochedos intransponíveis,
Encravados no teu mar.
Em passos temerosos e de alegria
Todos os dias ouve a madrugada
Quando me vens amar, silenciosa
Demasiadamente louca,
Iludindo o mundo e os outros,
Olhos que não nos podem ver.
Quando quiseres, vem,
Vem ainda que assustada, mas, vem!
Vitoria Moura 11/6/2010