Veneno imortal

Da sua boca, nasce um sorriso

Que vem acompanhado de frases

Do seu olhar, extrai-se um texto

Seu andar melancolico, demonstra a calma.

Braços, dedos e pernas, muito magros

Magros, como de quem encontrou labirintos infinitos

E ruas sem saída na estrada na vida.

E quando mergulhava nos seus pensamentos

Sentiu-se acolhido pelos braços suaves de uma amada.

O manto do carinho o cobriu

Nas àguas da alegria foi banhado

Com seus braços quentes a amada o aqueceu

Seus corações ardiam em chamas domadoras de sentimentos

O veneno corria nas veias,

O veneno da imortalidade,

Que faria da realidade dos fatos

O sonho mais complexo e eterno

O coração mau da amada,

O transformava em um poeta amador

Um conto, uma história, um mito

A definição daqueles momentos

Era absurdamente indefinível.

Sabe-se dessa cumplicidade,

Que até hoje é permanente.

Seus lábios ainda ardem com as faíscas da paixão

A eterna poesia feita de fél

Nunca perderá sua intensidade fatal

Da sua boca ainda nasce um sorriso

Cheio de frases marcantes

Do seu olhar, extrai-se um texto ainda maior

Seu andar já não é tão melancolico

Pois nos seus conceitos agora,

Existe a cumplicidade da amada imortal.

Gabriela Guimarães

Gabriela Guimarães
Enviado por Gabriela Guimarães em 11/06/2010
Código do texto: T2313760