Meu bem... Meu mal
Não é simplesmente de pão a fome que me devora
É fome de paixão, necessidade de seus beijos.
É um tornado de desejos dilacerando-me o coração,
Desenfreada obsessão que te quer possuir agora!
A sede que me consome se sacia no seu gosto,
E no suor do teu rosto ruborizado pelo calor.
A volúpia do teu sabor me embriaga de malícia,
Temporal de delícia no quintal do meu amor!
Alimentada com teu prazer, sou toda satisfação,
Distante sou solidão; inverno infinito em meu ser.
Vem matar essa vontade, saciar minha loucura
Vem ser o bem que me cura e o mal que me invade!