FRESTA DO CORAÇÃO
Pela fresta do meu coração ainda te vejo,
com teu corpo ardente de desejo,
a respiração ofegante e entorpecente,
na ânsia do prazer tão eminente...
Depois da lascívia consumada,
o olhar satisfeito me olhavas,
e sempre em seguida a despedida,
e no teu sabor nas horas mergulhava...
Doce torpor, um manjar de pecado,
que só Deus sabe o quanto me pesava...
Amor na surdina, secreto, proibido,
amor sem sentido, paixão que escravizava...
Hoje distantes divago nas lembranças,
de um tempo tosco, repleto de loucura.
E pela fresta perene que me resta,
eu vejo a festa de instantes de ventura...
(imagem do google)
Pela fresta do meu coração ainda te vejo,
com teu corpo ardente de desejo,
a respiração ofegante e entorpecente,
na ânsia do prazer tão eminente...
Depois da lascívia consumada,
o olhar satisfeito me olhavas,
e sempre em seguida a despedida,
e no teu sabor nas horas mergulhava...
Doce torpor, um manjar de pecado,
que só Deus sabe o quanto me pesava...
Amor na surdina, secreto, proibido,
amor sem sentido, paixão que escravizava...
Hoje distantes divago nas lembranças,
de um tempo tosco, repleto de loucura.
E pela fresta perene que me resta,
eu vejo a festa de instantes de ventura...
(imagem do google)