CONFESSIONÁRIO

Todo o homem

Um dia tem que confessar

Seja dos seus momentos

Outrora vivido

Ou de algo que lhe sucumbe

Portanto hoje quero não queixumar

Portanto só confessar

O qual alguém me disse

Que o amor é cego

Talvez eu negue tal afirmação

Por isso e outro

Motivo veio lhe abrir os olhos

Não tenho riquezas

Nem tão pouco

Grandes extensões de terra

Como me disseram um dia

Este não é flor que se cheire

E tão pouco um bom condimento

Às vezes se dá por poeta

Só porque rabisca entre linhas

Então denodo

Minha poesia

Seja inquietante

E que as idéias

Sejas às vezes “mal acabada”

Um contentar às vezes de nodôo

Mas cá, digo ainda

Nesta dita confissão

Talvez eu seja mau exemplo

Neste mar de solidão

Tido poeta solitário

Será?

Mas indagando não me tenhas por chato

Ou por girino de brejo

Eu nem sei se valho à pena

Mas ao mesmo tempo

Digo e fito,

Homens sempre existirão

Cada um com suas qualidades

Defeitos outrora

Mas o que quero é lhe ser sincero

Nestas linhas, objeto direto.

Indago que no fundo o amor espera

O qual se grude

Como goma de mascar

Pois me é cabido mimos

O qual vivencia o meu coração

Onde tudo se denota

A emoção

Digo além

Meu desejo

Minha paixão por você

Não se encontra em gibi

Numa banca de revista

Ao te ver, me reviro

Ao te ver, suspiro

Ao te ter, vôo na imaginação

Ao te ter, meu ser jubila

O meu inteiro usufrui

Por cá devo confessar

O termino

Encurtar a confissão

Pois do teu corpo

Cada centímetro

Desejo

Imploro

Sabe por que

Simplesmente

Eu

Adoro, adoro, adoro, adoro...

Você!!!

Heronildo Vicente
Enviado por Heronildo Vicente em 10/06/2010
Reeditado em 10/06/2010
Código do texto: T2311233
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