Não o contrário
Vai, dá a ordem para eu me embriagar
Vai, dá a ordem para eu me acalmar
Vai, fique calada, sua boca está ocupada
Ei, você trocou de batom?...
Vai, deixa meus dedos envolverem-se nos teus
Vai, deixa-me conduzir tua mão no meu corpo
Mais, deixa teu corpo responder as perguntas
Que tua alma faz, e sempre se assusta!
Ei, quando foi mesmo que deixei de te amar?
Não, não tente lembrar, pois, inexistiu
Este momento que desprotegida por mim
Cessasse o calor, te ataca-se o frio...
Vai, dá ordem pra eu me afogar
Vai, dá ordem às tuas águas
Por favor, Fique comigo, não vá embora
Deixemos as despedidas para outra hora.
Você, senhora do meu curto destino
Quero-o curto se isto medir a barra de teu vestido!...
Quero-te jovem, como sempre está
Quero-te atacada pelas chuvas da idade, como eu até lá.
Vai, dá a ordem para eu não fugir
Preciso do teu abraço, preciso, Anjo, de ti
De repetir quantas vezes for necessário
Que te amo, não o contrário...