UM MEDO CHAMADO AMOR
Acreditar em mim não já me basta
E do peito é insegurança que me arrasta!
Para fora de mim vou me esconder:
Sim, tenho medo de por amor sofrer.
Como é fria esta chama na alma
Não, não sei aceitar em mim a calma!
E sinto que me dilacera o peito:
Medo já me é costume que respeito.
Mas, deixe-me aqui com meu amor
E que viva sempre em mim essa dor!
Sim, este é meu sonho que em mim moldei:
Sonho meu é amor que em mim cultivei.
Quem tirará insegurança de mim?
Sinto acreditar em meu pra sempre fim!
Covardia talvez viva por amor covarde:
Amor é o que vivo neste medo que me arde.
Sei que rápido me entreguei sem medo
Não me culpes por meu amar-segredo!
Até onde irei sem que me encontres, dor?
Decida por mim, já não sei mais o que é amor.