Inferno de prazeres
Como fugir e sumir dos teus braços?
Se eles me afagam como a água,
Que me cobre ate o ultimo fio de cabelo,
E me desprende de todo mundo.
Quero ser livre!
Mas os teus beijos me libertam,
Desprendendo de mim, todo o eu,
Pontificando-me a um ato divino,
Que são os teus lábios sedosos.
Tento andar rumo ao céu!
Mais teu corpo é o inferno de prazeres,
Inebriante, intrigante e misterioso.
Mesmo fugindo, seu perfume me alcança.
Atraído pelos teus olhos,
Sinto-me desfalecido,
E então teus braços me fortalecem,
Desviando-me do céu,
Levando-me a sentir novamente,
O inferno de prazer!
Que só seu corpo,
Somente ele pode conceder