Inspiração
Sinal Fechado
____________Paulinho da Viola
Olá, como vai ?
Eu vou indo e você, tudo bem ?
Tudo bem eu vou indo correndo
Pegar meu lugar no futuro, e você ?
Tudo bem, eu vou indo em busca
De um sono tranquilo, quem sabe ...
Quanto tempo... pois é...
Quanto tempo...
Me perdoe a pressa
É a alma dos nossos negócios
Oh! Não tem de quê
Eu também só ando a cem
Quando é que você telefona ?
Precisamos nos ver por aí
Pra semana, prometo talvez nos vejamos
Quem sabe ?
Quanto tempo... pois é... (pois é... quanto tempo...)
Tanta coisa que eu tinha a dizer
Mas eu sumi na poeira das ruas
Eu também tenho algo a dizer
Mas me foge a lembrança
Por favor, telefone, eu preciso
Beber alguma coisa, rapidamente
Pra semana
O sinal ...
Eu espero você
Vai abrir...
Por favor, não esqueça,
Adeus...
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Superfluidade
Catarse amniótica
__________________Rabe
Hoje, EU tenho este desejo:
Falar de mim!
Não que exista algo precioso a ser dito,
São coisas comuns,
Eu sou propriamente comum,
Posso instantaneamente preencher
Uma folha de papel
Com minhas coisas;
Coisas pequenas e comuns;
Destas de amassar papel e arremessar;
Não pela janela,
Tenho sido, desde ontem,
(Viu o golfo?)
Ecologicamente correto,
E sei que papel é lixo reciclável
E que jungidos, as pets; entopem bueiro,
E sujam o mar inteiro,
Portanto, para mim, lugar de papel
É no cesto do reciclável
AH! Isto me lembra que tenho que ter opinião
Sobre a eleição
As pesquisas estão ai, na mídia toda
E eu não formei opinião
Sou um tanto indeciso e confuso
Quanta a política
Nem mesmo sei o que é direita e esquerda
Se estou no centro ou na periferia
Eu, até soube que preciso pensar em mim
E soube, no espaço holístico, d’um jornal on-line
Neste contexto, tão amplo
Onde tudo se linca,
Eu sou único no contexto do meu eu,
e deixo isto claro falando de mim!
Farei meu espaço no Space,
Para que meus amigos, virtuais, saibam
Quem sou eu
Serei autentico? Quiçá! Não sei
O quanto posso, ser, serei?!...
Não vou maquiar nada
Não sou boneco, sou?!...
Nem mesmo me enquadro em qualquer designação
Pós Angeli
Hoje, eu só preciso falar de mim
Falar de algo relevante
Terno e confidente
Chega de superficialidades
Serei profundo
O planeta é o meu fim!
Eu sou essencialmente um ser
Eco-culturizado!
Fugindo da barbárie humana- planetária
Um ser solitário, que carece do outro,
De fugir desta solidão intemporal;
De ser solidário.
A crise já foi
É o fim,
Mas, na Europa já começou outra né!
Qual a cena musical paulistana
Não sei!... Tenho andado desligado
Afinal,
o que vai ser
Preciso falar de mim!
E!...
vâmo ai,