Abraço *

Primeiro abraço que vai

Aos amigos violeiros

Abraço às mães e pais

Do nosso chão brasileiro.

Abraço às autoridades

Abraço á toda gente

Do sertão e da cidade

Desta terra independente.

Abraço ao lavrador

Um esteio da nação

Que derrama seu suor

Lavrando com amor o chão.

Um abraço de alegria

Para toda criançada

Futuro do novo dia

Nova esperança guardada.

Tem abraço no salão

Tem abraço no jardim

Tem abraço no portão

O abraço não tem fim.

É coisa boa no mundo

No mundo é coisa boa

Nem mesmo por um segundo

Do abraço a gente enjoá.

Tem abraço escondido

Abraço sem esconder

Tem abraço dolorido

Que faz a gente sofrer.

Tem abraço que tapeia

Tem abraço bem sem jeito

Abraço de mulher feia

É um abraço sem efeito.

Não abrace quem não pode

Tenha cuidado meu amigo

Esse abraço só dá bode

Esse abraço dá perigo.

Não gosto de vender fita

Comigo o caso é assim,

Abraços das moças bonitas

Quero esse abraço prá mim.

* A referida poesia é de autoria de ( Manoel da Silveira Corrêa - conhecido em Vazante-MG como: Manoel da Tunica). Disponível em: http://rogerioscorrea.blogspot.com