Aurora
Desculpas eu te peço por tanto
Apelo aos teus ouvidos, depois
De tanta transformação só lembrança
Dos belos tempos desse amor restou
Dos instantes que passei delibando o bálsamo
Do teu sorriso ao espectro dos teus gestos
Sob o brilho de tua graça inefável
Teu andar animadamente seguindo...
Trago a beleza dos que aceitam alegremente
A lógica da vida. O grande amor que ficou
Não sofre o exacerbo do choro,
Nem as enigmáticas expressões do entardecer...
É uma tranqüilidade, muita carícia, muita paz,
Desejando que este transformar te mitigue
E permitas que o destino mostre,
Sem tributos, olhar imovél desse novo amanhecer.