Lágrimas de Amor
LAGRIMAS DE AMOR
Choro por ti, meu querido
Lágrimas de amor, contidas
Secretas, muitas vezes reprimidas
Amor não vivido, Amor proibido
Lágrimas de amor, lágrimas de dor
Marcada, pelo martírio do desengano
Me vejo solitária, só em ilusão
Desvanecendo, meu coração
Precipita, busca solução
Sobe aos Céus, descansa na lua
Geme... segreda desejos
Lua indaga, infeliz ensejo
Aconselha a calma, luz na alma
Busco o sol, este derrete emoções
Do congelado e triste coração
Lágrimas ao verterem a dor
Renovando-me a Fé, caem em profusão
Saem, sentidas através dos olhos de dor
Lágrimas, válvulas secretas do coração
Descem como água da chuva, em enxurrada
Não há como conter, extravasam...
É cedo... bem cedo... aves não cantam
E as lágrimas como a enxurrada
Da chuva, em tempestade na alma
Limpam o ar, clareiam meus dias
Céu azul, extinguem-se as águas,
De volta a calmaria
Aves acordam...
Nem viram minha tempestade,
Minhas lágrimas, acordada
DIANA
Itanhaém - SP
23/10/2003