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O amor acontece


Acontece entre iguais e diferentes
entre opostos que se complementam,
entre afinidades que se consolidam.
Acontece na paixão, que desnorteia,
na amizade que acolhe,
no afeto que constrói,
no convívio fraterno entre os diversos.
Acontece quando não negligenciamos
nossa capacidade de sentir,
de estar abertos, atentos,
inteiros.
Acontece e não reconhece obstáculos,
fronteiras, distâncias, regras.
Acontece quando a alma se veste de poesia e
reflete a ternura do olhar, que encantado,
se encontra no olhar amado.
Acontece e
a alma
em festa,
agradece.




Na semana dos namorados, dê uma folga para o seu cérebro e veja um bom filme romântico, leve, sem nenhuma pretensão  de ser nada mais nada menos que diversão. Partilho esta sinopse , que achei mais afinada com o meu sentimento sobre o filme, pois uma coisa é escrever sobre, outra é  SE PERMITIR VIVER. Faça uma pipoquinha e Boa diversão!

O  Amor acontece
 
(...)O filme tem os ingredientes comuns aos romances, mesmo abordando um tema mais sério, que é o da manipulação imposta por gurus de autoajuda a pessoas fragilizadas, que fazem qualquer coisa para encontrar a felicidade e superar seus dramas pessoais. Mesmo assim, não se espere um filme pesado, porque o tema é tratado com leveza, sem perder o bom humor.
Burke Ryan (Aaron Eckart, de "Obrigado por Fumar") é um escritor que perdeu a mulher num trágico acidente de automóvel e usa sua experiência para ajudar pessoas em dificuldades de superar traumas do passado. Como acontece nos Estados Unidos, a obra virou best-seller e Burke tornou-se uma celebridade. Ele viaja pelo país para dar workshops e vender seus livros, sempre acompanhado de um empresário que o assessora para encontrar novas oportunidades para faturar.
Mas o que vamos conhecer aos poucos é que Burke é adepto da filosofia "faça o que eu digo, mas não o que faço". Ele consegue eletrizar a plateia com seus conselhos, mas não é capaz de transformar sua própria vida, depois da perda da mulher. Ele sabe que está sendo desonesto e isso o incomoda. Mas, no fundo, ele quer realmente ajudar pessoas necessitadas de conforto.
Mas quem vai finalmente levá-lo a se olhar no espelho é Eloise Chandler (Jennifer Aniston), dona de uma floricultura que acabou de romper com o namorado mulherengo. Ela tem todos os motivos do mundo para querer distância de aventureiros, quando se esbarram casualmente no hotel onde o escritor está hospedado, na cidade de Seattle, e para o qual ela fornece arranjos de flores.
Superados os desentendimentos iniciais - ingrediente básico das histórias românticas -, eles começam a sair juntos e Burke passa a negligenciar seus compromissos profissionais, para desespero de seu empresário. Mas os problemas ainda não superados por Burke também impedem que o romance com Eloise engrene. Ele busca uma segunda oportunidade para ser feliz, mas a morte da esposa parece um obstáculo intransponível.
Enquanto vê seu novo romance naufragar, Burke se compadece de um homem que perdeu o filho e frequenta um de seus workshops. A história de ambos possui um elemento comum que os torna quase irmãos em matéria de sofrimento. E é a superação desse problema, que angustia os dois perdedores, que mudará a vida de ambos.

(Por Luiz Vita, do Cineweb)