Diz pra mim

Diz pra mim, em que versos te perdi

em que ruas fostes andar

em meio a esse teu mar de amar

o inevitável suspiro de gozo que

permeias na noite escura

que segue com teu desejo latente

e um tanto ausente

diz pra mim o que tem feito enquanto

comigo não fica e não grita

enquanto não suspiras em delirios de

um amor insano, louco e um tanto profano

diz pra mim, palavras de carinho em

meio a vontade de transar

e de marcar minha carne com tua boca

indecentemente suja de tocar minha carne

mais do que louco

vem diz pra mim

o que te faz andar por ai

sem pensar no que vivemos

e sem querer sequer repetir

a dose de amor que te dei

naquela noite em que nos perdemos

e nos tivemos

em um momento lúdico em que tu disses:

tu és minha mulher.

Rosane Silveira

ROSANE SILVEIRA
Enviado por ROSANE SILVEIRA em 07/06/2010
Código do texto: T2306516
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