ACHADOS E PERDIDOS
Insista na busca pelo seu grande amor,
Persista por toda vida, ou até encontrar,
Cuidado para se aperceber quando o achar,
Não o deixe chegar sem o merecido valor.
Todos sempre buscam seu par, sua metade,
Busca às vezes insana, que queima, que arde,
Quantos o acham e continuam ignorando,
Talvez pelo prazer de continuar procurando.
Quando senti-lo será fácil identificar,
Pelo cheiro talvez, ou apenas pelo tocar,
Pela vontade da presença, ou só pelo olhar,
Pela carência ausente, ou a vontade de se dar.
Da mesma forma que chega também se vai,
Lentamente como a brisa ou como raio de luz,
Como um carinho morno que agasalha e seduz,
Ou como um cometa que rasga o céu e.... cai.
Pode vir vestido na volúpia da paixão,
Ou até montado na garupa do bem querer,
Às vezes disfarçado em aperto no coração,
Quiçá apenas envolto na lascívia do prazer.
Melhor não se lambuzar quando o perceber,
Sem beber de porre, sirva-se no cálice da cautela,
Degustar sim e sabiamente o sabor e o prazer,
Receba-o pela porta e não apenas acene pela janela.
Entre achados e perdidos há um mundo em desamor,
Entre buscas e desencontros, um infinito de solidão,
Nos poemas e canções que cantam tristeza e dor,
Passaram tantos amores, num mesmo e vazio coração.
Insista na busca pelo seu grande amor,
Persista por toda vida, ou até encontrar,
Cuidado para se aperceber quando o achar,
Não o deixe chegar sem o merecido valor.
Todos sempre buscam seu par, sua metade,
Busca às vezes insana, que queima, que arde,
Quantos o acham e continuam ignorando,
Talvez pelo prazer de continuar procurando.
Quando senti-lo será fácil identificar,
Pelo cheiro talvez, ou apenas pelo tocar,
Pela vontade da presença, ou só pelo olhar,
Pela carência ausente, ou a vontade de se dar.
Da mesma forma que chega também se vai,
Lentamente como a brisa ou como raio de luz,
Como um carinho morno que agasalha e seduz,
Ou como um cometa que rasga o céu e.... cai.
Pode vir vestido na volúpia da paixão,
Ou até montado na garupa do bem querer,
Às vezes disfarçado em aperto no coração,
Quiçá apenas envolto na lascívia do prazer.
Melhor não se lambuzar quando o perceber,
Sem beber de porre, sirva-se no cálice da cautela,
Degustar sim e sabiamente o sabor e o prazer,
Receba-o pela porta e não apenas acene pela janela.
Entre achados e perdidos há um mundo em desamor,
Entre buscas e desencontros, um infinito de solidão,
Nos poemas e canções que cantam tristeza e dor,
Passaram tantos amores, num mesmo e vazio coração.