ACOSTUMEI-ME COM TEU AMOR
ACOSTUMEI-ME COM TEU AMOR
Eu que desconhecia o amor
Não tinha parâmetros, comparação
Trazia em chagas o peito em ardor
Pela falta de um bem querer
Alguém que fizesse valer
Acreditar na doçura do Amor
Somente conheci a dor
Sofrendo calada a indiferença
Total ausência, em física presença
Até que das trevas de meu penar
Vieste me arrebatar
E me ensinaste a viver
Em um amor pleno, acreditei
Vi estrelas no firmamento
No Céu que me ensinaste a crer
Nas noites, nossos momentos
Acordados, somente a amar...
Tendo apenas as estrelas e luar
Por este amor testemunhar
Cumplicidade em consagração
Palavras doces trocamos
Acrescentados, suavidade de teus carinhos
Abraços fortes, cabelos em desalinho
Corpos suados, lábios molhados
Hálito cálido, corpo febril
Sabor de amor, boca, lábios, beijos...
Toque na pele, suave e fortes desejos
No peito a vontade, o ardor
Em desejo descompassado o coração
Subi aos Céus, vibrei noutra dimensão
Anjos cantaram suave melodia
Consagraram o doce momento
Da alma que extasiava
E implorava ao Cósmico por comunhão
Anjos falavam por todo meu ser
Meus gritos ecoavam, faziam-me crer...
Acostumei-me com teu amor...
E, agora, me ensina a viver...
DIANA LIMA, ITANHAÉM/SP, 29/12/2003