Tu...
Dás-me um Poema
Para eu escrever
Nas imensas palavras caladas
Com que te desejo
Mas nunca
Te poderei ver…
És a suprema recompensa
O supremo sacrifício
O qual me farta
Mas que realmente necessito…
Para respirar
Para viver
Mesmo que esse amor
Seja para explicar
Não necessariamente para viver…
E eu sinto
Que preciso de Ti nesta noite
Para evitar outras companhias
Porque te amo
Apesar da impossibilidade
De possuir
Ou ter
Um vislumbre da tua magia…
E tu deste-me tanto
E tanto é aquilo que eu nada tenho
Pois se o amor
É o supremo altar
Eu sei que nunca te terei
Mas é por Ti
Que nas minhas madrugadas
Sóbrias
Embriagadas
Acompanhadas
Ou solitárias
Para espiar as minhas culpas
Exorcizar os meus fantasmas
És Tu quem eu sinto
E sentirei
Meu Amor
Impossível
Minha Eterna Amada…
Tu…