Folião
Folião
Estes olhos que me fitam
Zombando matreiros dos meus
Não sabem o alvoroço que sentem
Ao se deparar com castanhos manhosos
Esta boca que graceja da surpresa minha
Nem imagina a sede que sinto
Ao vê-la púrpura e carnuda
Este trejeito galhofo
Ao perceber do meu corpo
Um desajeitar confuso
Rubrando minha face
Vexada pela timidez
Me deixa sedenta
Um dia crio coragem
Liberto as amarras do meu coração
E desfaço em beijos
As troças que fazes
De meu intenso desejo
Amor folião.
Violetta