Porque te quero.
Porque já não existe razão.
O que de fato existe é esse sentir aqui,
Pulsante dentro do peito...
Exageradamente significativo pra mim.
Porque já não me importa calcular a distancia.
O que me interessa a sentir a tua presença em mim.
E saber que mesmo tão longe, posso te sentir.
Sentir-te meu, sentir-me tua...
Porque te quero:
com a voracidade dos loucos.
Com a pureza da inocência...
Com a certeza dos sábios...
Com a força dos canhões...
Porque o meu silencio muito diz.
O que talvez você nem consiga escutar.
Por isso que decide subir no alto do monte.
Abrir o peito... E gritar...
Quero-te tanto, mais tanto, mais tanto...
Que já não sei e nem posso me calar.
(Jin Oliveira)
Araci-Ba 5 de junho de 2010