TUDO MUDARÁ
Numa iluminada noite,
Sinto o vento no bosque
E um canto distante a me chamar...
Traz-me suas palavras baixinhas,
Dizendo do amor infinito.
Ainda que eu grite, pela dor de cada manhã,
São as noites que me deixam o vazio...
Espero a cada amanhecer, o sol nascer,
Para sentir a minha vida, que se completa
Apenas no seu olhar.
Passo o dia, ainda que sozinha,
Na certeza deste seu amor...
O sol se põe e novamente pouco me resta
Para um intervalo entre nossas almas.
Há de chegar o dia, a hora, o momento
Em que nunca mais, o nascer ou o por do sol,
Irá nos separar...
Nem a escuridão dos olhos dos bosques,
Nem a lua crescente, de prata reluzente,
Irá tirar-me dos braços seus.
Adriana Leal
Texto revisado por Marcia Mattoso
Numa iluminada noite,
Sinto o vento no bosque
E um canto distante a me chamar...
Traz-me suas palavras baixinhas,
Dizendo do amor infinito.
Ainda que eu grite, pela dor de cada manhã,
São as noites que me deixam o vazio...
Espero a cada amanhecer, o sol nascer,
Para sentir a minha vida, que se completa
Apenas no seu olhar.
Passo o dia, ainda que sozinha,
Na certeza deste seu amor...
O sol se põe e novamente pouco me resta
Para um intervalo entre nossas almas.
Há de chegar o dia, a hora, o momento
Em que nunca mais, o nascer ou o por do sol,
Irá nos separar...
Nem a escuridão dos olhos dos bosques,
Nem a lua crescente, de prata reluzente,
Irá tirar-me dos braços seus.
Adriana Leal
Texto revisado por Marcia Mattoso