SIGO A VIDA
A memória vencendo
Na plenitude absorvida
Da história...
Quantas horas!
No olhar sem marcas
E na lua sem sono,
Nada se diz...
Eu vivo, eu amo,
Só me cabe dar,
Só me cabe receber.
A mão que desata os nós,
O vento que leva o pó,
A pedra que se move.
Agora amanhece
E eu me encontro só,
Assim sigo a vida...
Adriana Leal
Texto revisado por Marcia Mattoso