Enredados no Amor
É minha alma que a ti entrego
Alva, como diamante lapidado
Imersa a pedras de água cristalina
Com olor de pétalas profanado
Bebo teu amor a longos tragos
Iludo minha sede no corpo amendoado
Em teu peito o pouso do corpo arfado
Mareja de amor inundado
Meu coração sabe da emoção
Ao lembrar, dos beijos de sabor infindo
De nossas quimeras em profusão
Hão de ser leves e reais nos seguindo
Quem sabe de amores se amantes são?
Sem pensar se existe lei ou razão de ser
Entregam-se, corpo e alma à imensidão
À paixão, loucos exorcizados!
Ah! Então vem! Vem meu amor!
Penetra doce em minhas águas
Abraça este corpo que é teu
Enreda tua alma a minha
Faze de mim tua rainha!
02/06/10
São Paulo – SP
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