CONSAGRAÇÃO

Como são suaves os teus versos,

Senhor da Poesia!

Minha alma inebriada se consome

Suspirando pelas rimas de tua eira.

Bendito seja o poema, meu refúgio,

Que guarda minha vida para a eternidade.

Sou feliz por caminhar nessas linhas

Onde o amor me prende como um laço.

Tenho nos lábios o louvor de um beijo

E nas mãos carrego um altar de desejos.

Senhor, neste céu proclamaste a sentença;

Agora, não vivo mais sem tua presença,

No paraíso do amor... sou tua oferenda...

Janete do Carmo
Enviado por Janete do Carmo em 03/06/2010
Código do texto: T2296873