AMO DESCONTENTE.
Amo descontente.
Não honestamente bem ao amado.
Oro ao vento para que leve ao relento o fim da aurora.
Cessarei a dor, desmontarei a tróia.
O insípido amor que declara mora
Vingarei a mim, fazendo-me sórdido.
De mais nada saberei ser sóbrio.
A prova do intento afã de amar.
Não mais que gretar meu peito,
A fim de deixar ao relento o que hora me anseia.
Agora vivo com o receio de opugnar meu coração pirético,
Que sem ônus se esvazia de solidão
Esperando o solfejo funesto.