Comunhão de Amor

Comungo nossos universos

Mesclados em fortes nuances rubis

Nosso amor, asas lépidas de viageiro

Percorre ventos às neblinas de lis

O céu fecha nossas asas

No momento sublime do amor

Laços que se perpetuam em estrelas

Ao percorreres minhas escalas de calor

Um castelo se forma em buquês de flores

Ao levitar nossos corpos de prazer

Quando fecha suas portas e janelas às cores

E nos transforma em iluminados amores

Quem saberá que nos amamos lá?

Que nosso amor é eternamente poesia

Esquecemos a dor, inconsagrada algesia!

O pão secreta que alimenta dia a dia

02/06/10

São Paulo – SP

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