Teu jeito inocente de não me amar

A vida passa, e eu me canso

Desse teu jeito manso

De não saber me amar

De me ter e não me usar

Meus olhos chamam os teus

Minha boca sonha com a tua

E na solidão de minh’alma nua

Você me abraça, e diz adeus.

Mas o que eu posso fazer?

Se esse teu olhar inocente

Tua presença envolvente

Já preencheu o meu viver.

Ah, se você soubesse

Se essa dor não me coubesse

E o sonho da reciprocidade

Enfim, virasse realidade.