Sem amor?...
O que somos?...
Quem somos?...
Sem amor?...
Sem amar?...
Sou casulo
Sou folha verde
Sou libélula encantada
Mas sem amor? Não sou nada
Sou cacimba
Sou água a jorrar
Poço seco, sem amor...
Mendigo sedento a chorar
Eu renasço a cada dia
Pulo, canto! Sou só alegria!
Se me amam, me encantam.
É morte à dor e a melancolia
Quem sou eu sem amor?
Sou um nó na linha da vida
Dolorida e carcomida
Sinto que não passo
De mais uma alma enxerida
Entrando em muitas vidas
Saindo sem despedidas
De encontros repentinos
Totais e completos desatinos
Sem amor?
Eu não sou nada
Por amar menos ainda
Meu amor? Nada é meu
Porque esse amor...
E´ todo teu.