MINHA MENTE


Minha mente sentia falta de clareza
Descobrir a verdade se fez necessário
Este amor que me domesticou com grandeza
Não foi nunca um meu desejo imaginário.

Sempre quis ter no amor o poder absoluto
Para afogar as magoas que me roíam
Mas sempre me achava de triste luto
Pois as lagrimas dos olhos me caiam.

Sempre enfrentando o desconhecido
Vivendo as ilusões de um velho passado
Fiquei pensando sempre no acontecido
Acabei vivendo o momento de um afogado.

Viam sempre aberto os meus ferimentos
Que viviam sempre a me atormentar
Fazia da tristeza belos ornamentos
E os deixava minha felicidade intimidar.

Sempre desejei em minhas fantasias
Fazer de teu amor o meu reinado
Mas o que consegui? Escrever pobres poesias
Em texto que não foi por mim imaginado.

Neste amor descobri a importância
De se dar amor e ser muito amado
Mesmo que nos separe a distância
No verbo amar na conjugação e concordado.




ANGELICA ARANTES
Enviado por ANGELICA ARANTES em 01/06/2010
Código do texto: T2293154
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.