PARA A PESSOA AMADA

Sol, ó sol que insiste

Em me despertar todos os dias,

Trazer-me de volta a este mundo

tão solitário que é meu coração.

Eu roguei para que a morte viesse

E me levasse durante a noite.

E ela na sua maior crueldade

Não me atendeu e acordei.

Amor acordei longe de seus braços,

Sozinho sem teus beijos

Levanto louco e desesperado,

O corpo cheio de seus desejos.

Tão gostosos são os afagos

Que vem no carinho de sua voz,

E tão louco é o momento

Que me invade com seu cheiro.

Cheiro de rosas silvestres,

Lábios doces como mel,

a morte, antes em teu beijo eu tivesse,

para meu inferno em teus braços tornar-se céu.

O poeta negro militar
Enviado por O poeta negro militar em 01/06/2010
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