Castelo de areia ( O AMOR)

Vesti-me com suas roupas

(que por acaso, deixaste do jogo

cheirando a suor talhado)

Como pra fingir intimidade

Busquei cumplicidade nas palavras

Pra ainda mais me senti você.

Forçando um amor que pouco amadurecia

E como num filme, uma vida passou num dia

Começo confuso, porém sem dispensar

O final feliz. Como num conto de fadas

A magia forjou o momento

E de certa forma o criou...

Às vezes a ilusão vale à pena

Outras, ao contrário, pede licença

Ao coração e seus princípios

Daí a razão perde a esperança de razão

E por ventura, o castelo volta a ser construído

Com perdas, danos e pouca força

Porém, mais astuto, experiente e menos paciente

E adepto de calar-se diante novos erros.

Mas se o erro é intrínseco ao ser humano

O que faço eu com tuas roupas?

Shauara David
Enviado por Shauara David em 31/05/2010
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