Quando fala o coração

Dos olhos vertem gotas de saudades

Chagas de uma alma sem perdão

Na ânsia de viver tuas verdades

Sagras o meu peito sem razão

Deitas o teu corpo com vontade

Noutro leito sem qualquer sofreguidão

Dividindo seu prazer em duas metades

O que antes era inteiro em minhas mãos

Pensamentos já não me pertencem

Não me apraz teu corpo sem excitação

Teus gemidos que não me convencem

Convidam-me a sair da ilusão

Recuso-me, pois sei que ainda te amo

E lutarei pela nossa união.

Paty Ramos 31/05/2010

Patty Ramos
Enviado por Patty Ramos em 31/05/2010
Código do texto: T2290350
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