Aprendiz da solidão

Rio de Janeiro, 31 de maio de 2010

Quando o amor não emociona

Porque não é mais amor

Ou nunca foi

Brincadeira de esconder

Realiza a juventude em flor

Confunde a emoção e o torpor

Mas agora

Da data sem hora a acontecer

Anos a fio a viver e entender

É o amor um sopro no vazio

Um estado raro de espírito

Do querer ser

E a madrugada fantasiada

De recordações revividas do nada

Escurecem a manhã ensolarada

Beijos devaneios no egípcio algodão

De mais sims que nãos

Do fim sem senão

Do aprendiz da solidão

Katharina Vaz
Enviado por Katharina Vaz em 31/05/2010
Código do texto: T2290318
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