Aprendiz da solidão
Rio de Janeiro, 31 de maio de 2010
Quando o amor não emociona
Porque não é mais amor
Ou nunca foi
Brincadeira de esconder
Realiza a juventude em flor
Confunde a emoção e o torpor
Mas agora
Da data sem hora a acontecer
Anos a fio a viver e entender
É o amor um sopro no vazio
Um estado raro de espírito
Do querer ser
E a madrugada fantasiada
De recordações revividas do nada
Escurecem a manhã ensolarada
Beijos devaneios no egípcio algodão
De mais sims que nãos
Do fim sem senão
Do aprendiz da solidão