NU..."POÉTICO"

Que graça tem

um amor fecundo,

tão algoz, vinculado ao mundo?

Que graça tem

um amor ingrato,

que nos faz gato-e-sapato?

Que graça tem

um amor diferente,

que nos faz sorrir e queda-se ausente?

A graça está no amor aberto,

discreto,

que é líquido-e-certo,

mas também deserto,

tão longe, tão perto,

torto,

ou reto,

sério

ou deletério,

amor, não-amor,

crente ou cético,

nu...”poético”.

Nota do autor:

“Que amor será esse, nu...”poético”?

Roberto Armorizzi
Enviado por Roberto Armorizzi em 31/05/2010
Código do texto: T2290293
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