Saudade do que não se teve
A Carência doentia de sentimentos não vividos
A vontade de um amor sofrido nunca esteve assim
Tão personificado em mim, a vida sem poesia
Vai ficando tão reprimida, que parece não valer ser vivida
O sentimento amargo e macio podia substituir o frio
Com algum ardil, o veneno saboroso de que tanto falam
Poder ser idiota sem alguém culpá-lo, pode ser bizarro
Mas funciona assim é a falta de lógica sem fim
É recíproco, mas nem tanto, é o maior dos enganos
Pelo menos me dizem que é assim, escrevo sem saber
Para mais tarde ler, e saber que em vida consegui encontrar
Alguém que me faça amar e saber se foi certo o que escrevi
Não gosto do romantismo falho e idealizado
Por isso busco a experiência, minha curiosidade privada
A demência que sei, é arriscada, que a trava da sanidade falhe
E que possa viver uma vez a loucura apaixonada e desvairada
Que vejo desnecessária, mas que faz falta