Saudade do que não se teve

A Carência doentia de sentimentos não vividos

A vontade de um amor sofrido nunca esteve assim

Tão personificado em mim, a vida sem poesia

Vai ficando tão reprimida, que parece não valer ser vivida

O sentimento amargo e macio podia substituir o frio

Com algum ardil, o veneno saboroso de que tanto falam

Poder ser idiota sem alguém culpá-lo, pode ser bizarro

Mas funciona assim é a falta de lógica sem fim

É recíproco, mas nem tanto, é o maior dos enganos

Pelo menos me dizem que é assim, escrevo sem saber

Para mais tarde ler, e saber que em vida consegui encontrar

Alguém que me faça amar e saber se foi certo o que escrevi

Não gosto do romantismo falho e idealizado

Por isso busco a experiência, minha curiosidade privada

A demência que sei, é arriscada, que a trava da sanidade falhe

E que possa viver uma vez a loucura apaixonada e desvairada

Que vejo desnecessária, mas que faz falta

Deadeye Poem
Enviado por Deadeye Poem em 30/05/2010
Código do texto: T2289729
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