APENAS AMAR
Por amar
A humanidade
E ansiar melhorias
Em minha curta existência,
Onde fossem mínimos os dissabores,
Por me direcionar incansavelmente
Buscando em vida a profundidade
E a solidez em outros corações,
Retirando deles a grandeza
E sua incrível capacidade
Para amar em compreensão,
Pasmem. Isto vem me granjear
De alguns aturdidos muitos desagrados
E invariavelmente desacatam-me
Achando que não devo agir assim,
Que não devo esperar do amor
O que eu imagino que ele seja,
Exuberante, puro e sincero,
Como descrito em meus poemas.
A todos eu confesso,
Por este modo de amar
Encontrar-se ainda isolado,
Existente em minha imaginação
Ou talvez em outro alguém
Que nesta geração
Não me acompanhou
Para a nossa redenção
Persisto enclausurado
Conformado a esperar.
Hoje, acreditando encontrar,
Sustentação em sua afetuosidade
Quero evidenciar em você
Uma outra confirmação...