Laços de ternura
Transito no sideral.
Moro no teu palácio.
Os termos fluem airosos.
Desabrocha na alvorada como no crepúsculo
a mágica da tua meiguice.
Aura da primavera,
tu vences as divindades,
iluminas o denso.
Tenciono um modo de te exaltar:
Recitais nobres?...
Composições esplêndidas?...
Manancial que me regozija,
esteio na divergência.
Aparência rútila,
vestida de honra.
Teus gestos envoltos de candura
desfazem os tufões,
me silenciam.