Gramática do amor
Por que pensar no “SE”, se você voltasse,
vai, ser bom “SE” isto acontecer, isto implica em condição,
e eu quero algo concreto.” SE” não pode ser, o que importa-me “SE” pudesse. “SE é também condicional,
Vive-se bem. Ama-se muito, “SE” funciona como indice de indeterminação do sujeito.
Que importa-me o sujeito, para mim, ele é inexistente ou está oculto.
“SE” por ventura voltares, “SE” acaso me quiseres, “SE” integrante, o que quero é integral.
Vê-se no espelho e não contém as lágrimas, que importa o “SE” objeto direto, se o espelho reflete a minha tristeza, objeto da minha dor.
Ah! Se você voltar, não importa-me a condição, nem o indice de indeterminação, só importta o integrante, não vou querer saber do objeto direto , só vou querer estudar o sujeito, não importa-me, se for sujeito simples, só importa que seja sujeito composto por amor, chega de sujeito oculto, inexistente, abstrato, chega de indeterminação, condição, importa-me o sujeito composto de amor.