VEREDAS DA PAIXÃO
A vida sem amor é um vazio,
Algo parece nos estar faltando,
Um tédio...
Há quem ande a esmo, perambulando,
Como a fugir desse estado sombrio,
Sem remédio...
Tudo em volta é enfadonho e frio,
Sem sabermos o que se está passando.
Tive, eu mesmo, essa solitária rotina,
Até que tu surgiste em minha vida,
Um dia...
Eis que, então, a esperança esquecida,
Que só a perseverança nos ensina,
Ressurgia...
Nesse teu jeito meigo de menina,
Desfez-se, da solidão, a dor ferina.
Hoje, vivo o amor puro e verdadeiro,
Como jamais tivera conhecido dantes,
Que encanta...
No ardor sem fim de nossas almas amantes,
Ele nos toma o corpo, por inteiro,
E se agiganta...
Faz de mim como que um prisioneiro
Da própria liberdade, por instantes.
Por ti, anjo, queima esta chama no meu peito,
Que transformas em incontroláveis labaredas,
Se me tocas...
Quando, ao domínio do desejo, tu te quedas,
Em mim, o êxtase, nesse contato estreito,
Provocas...
Faz-se, em nós dois, o prazer perfeito,
Se, dessa paixão, trilhamos as veredas.
Obrigado, Milla, pela linda interação.
Vida sem amor é um tédio
Não há cura nem remédio
Que não seja o próprio amor
É uma armadilha sem saída
Mas também é o sol da vida
Que nos fornece calor!
(Milla Pereira)
Obrigado, Noeli, pela belíssima interação.
Uma vida sem amor,
realmente perde o sentido,
perde o encanto de viver,
mas basta que surja o amor e tudo se transforma,
fica mais bonito...
(Noeli Lazarotto)