Teu Silêncio

Pedras em meu caminho

Triste os cabelos, sangrados

precisam ser amaciados por meus dedos ao meio dia

Errei, e como errei

Quando bati em tua porta

Meus ouvidos, qual caixas de fósforos ligadas

Nada ouvia, apenas silêncio

Lamento!

e como lamento, pela não insistência

No abrir da porta, acordo do sono confuso

Costas marcadas, pela capa do sofá

Que fundo estava pelo peso do corpo

Que tanto esperava, o abrir de tua porta

E agora ouvirei o som de tua voz, onde?

Simplesmente!, errei,

E como errei. Quando devia dizer um olá

Errei. Esperei o beijo primeiro.

Anéis que nos unem, quebrado em um banheiro

Pelas décadas de uso, perfeito!

Perdoe-me, outra ficará em meus dedos tristes

Pelo teu silêncio de hoje, que ainda não entendi

Mesmo que outra aliança se ponha

Mais o amor não, minh'alma não está ligada a aliança

Ligo-me em tu'aventura

Não quero mais silêncio,

Quero tua voz

Com ele, sinto o amor

Sinto a segurança de teu abraço

E que ameaça, viver sem teu abraço

Errei. E outra vez, peço que não silencie.

Verny Clovek
Enviado por Verny Clovek em 28/05/2010
Reeditado em 31/01/2011
Código do texto: T2285748
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