AMARGO
Por sobre as dores da solidão,
Existem as lembranças da despedida,
E se o lenço já está relegado a um canto,
A solidão também será corroída pelo tempo,
Assim como as dores serão adormecidas,
Quando novo tempo amanhecer em sol.
Já criei calos no coração agora em pedra,
Na minha garganta se fez um bueiro imenso,
No peito uma lagoa onde deságua magoas,
Das tantas promessas que acreditei e vivi,
Dos amores que me atrevi e apartei em dor,
E das lembranças amargas que curei só.
Da mulher formosa que me olha na calçada,
Vejo nas entrelinhas do riso todo infinito querer,
Que nem mesmo um coração de diamantes,
Postado no peito de um poeta apaixonado,
No desvario da mais louca e desmedida paixão,
Conseguirá fartar tantas e cumulativas vontades.
Depois de tantos lenços levantados ao vento,
Das tantas madrugadas ardidas em desamor,
Entre deslumbres, conquistas e promessas,
Já não choro de saudade, nem sonho ilusão,
Vou vivendo paixões de camas em camas,
Pois meu copo já não comporta mágoas.
Por sobre as dores da solidão,
Existem as lembranças da despedida,
E se o lenço já está relegado a um canto,
A solidão também será corroída pelo tempo,
Assim como as dores serão adormecidas,
Quando novo tempo amanhecer em sol.
Já criei calos no coração agora em pedra,
Na minha garganta se fez um bueiro imenso,
No peito uma lagoa onde deságua magoas,
Das tantas promessas que acreditei e vivi,
Dos amores que me atrevi e apartei em dor,
E das lembranças amargas que curei só.
Da mulher formosa que me olha na calçada,
Vejo nas entrelinhas do riso todo infinito querer,
Que nem mesmo um coração de diamantes,
Postado no peito de um poeta apaixonado,
No desvario da mais louca e desmedida paixão,
Conseguirá fartar tantas e cumulativas vontades.
Depois de tantos lenços levantados ao vento,
Das tantas madrugadas ardidas em desamor,
Entre deslumbres, conquistas e promessas,
Já não choro de saudade, nem sonho ilusão,
Vou vivendo paixões de camas em camas,
Pois meu copo já não comporta mágoas.