Dar...
Sem esperar nunca
Receber
É algo de contra natura
Mas eu sou assim
E sei
Que algures
No tempo e no espaço
Me irás entender…
Oferecer
Toda a minha vasta criação
A Ti
Só podia ser a Ti
Que sinto
Seres a melhor receptácula
Da minha quase infinita imaginação…
Um beijo na noite
Acompanhado por uma lágrima
Estão ambos sós
Mas para o saciar
A tua omnipresença lhes basta…
Uma espécie de pensamento
De coisas belas
Que sinto por Ti
De coisas impossíveis de concretizar
Porque apesar da vastidão do Universo
Só poderemos coexistir
Se cada um estiver
No seu distante lugar…
Mas esta impossibilidade
Não me derrota
Apesar
De nunca ir concretizar esse amar
Coisas demasiado grandes nos separam
Pois enquanto eu olho as estrelas
Para tocar a eternidade
Tu estás bem contigo
Quando estás perto do mar…
Dar, dar, dar…