Corrido dia

Dorso, meu osso

Do dia que sofro

Tornando-me o fim

De minha mente, tô vazio

Enchendo meus rins

De pura agonia, pesar

Há que bom, o fim do dia

E a noite trazida, tomar minha doce vacina

Em tua cama macia, polida com travesseiro aromático

Cheiro de olívia

Teus cabelos, minha doce vacina

Há que agonia!

Ainda escrevo no meio do dia

E que agonia, o dia amanhecia

Com cabeça aliviada

Choro por teu amor, o que me acalenta

Querendo sempre ficar, no raiar do meu dia

Do lado de teu doce vestido

Pairando em teus olhos de rainha

Verny Clovek
Enviado por Verny Clovek em 27/05/2010
Reeditado em 31/01/2011
Código do texto: T2283515
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