Corrido dia
Dorso, meu osso
Do dia que sofro
Tornando-me o fim
De minha mente, tô vazio
Enchendo meus rins
De pura agonia, pesar
Há que bom, o fim do dia
E a noite trazida, tomar minha doce vacina
Em tua cama macia, polida com travesseiro aromático
Cheiro de olívia
Teus cabelos, minha doce vacina
Há que agonia!
Ainda escrevo no meio do dia
E que agonia, o dia amanhecia
Com cabeça aliviada
Choro por teu amor, o que me acalenta
Querendo sempre ficar, no raiar do meu dia
Do lado de teu doce vestido
Pairando em teus olhos de rainha