Com espinhos é ornado o caminho.
Na tessitura das alegrias;
O linho
É elaborado,
Vezes com fel outras com mel
A vida é responsórios de temores!
Dos amores,
Sabemos:  
Seja pela eternidade,
(enquanto dure?)
Findo,
Dizemos:
Imponderabilidade d’outro!
 
Em nós, quantas veredas!
D’outro queremos certezas,
Certeza é coisa pouca!
Comida de passarinho,
 
Amanha outro dia,
Hoje
Amarei o instante do amor
Na terra a semente
E a serpente
As duas rimam
Mas não me fazem contente
Ou drumondiano
Só me fazem temente
Que estes versos poucos
Sejam pobres,
Sem medidas e dissonante
Da serpente sei: é ser que na rasteja
Vive e morre no temor que faz
Da semente o que sei?
 
 
 
 
 
 
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Olimpio de Roseh
Enviado por Olimpio de Roseh em 27/05/2010
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