NAMORANDO NA CHUVA






Intensamente

os corpos se beijam

transcendendo-se aos pingos da chuva

reacendendo-se nas folhas das manhãs



vêem-se corpos se amando

e lavam-se a alma...

desvarios

lábios dilacerados

pétalas mordidas...


quanto o homem, mulher

numa ruptura, a pedra se comove


e o vento sopra silenciosamente...


[...] e a noite se ramifica


- trafega a lua - e que sua brancura

rompa a terra solvida - e a chuva revelada, chove...



ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 27/05/2010
Código do texto: T2282468
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