O GRITO DA MEIA-NOITE...
Soprou o vento frio
E num instante vazio
Da noite à madrugada
Soou simplesmente o som
Da gélida badalada
Insana, fez-se bailar
Transou-se de um vulto na estrada
Tão sutil, enamorada
Sentindo o cheiro perverso
Que entre gritos-manifestos
Trazia o cantar do verso
Do que veio procurar
E aquela mulher festejou
Denunciando o seu corpo
De um pretexto a entregar-se
À Fera que a almejou
Que um grito sentido calou
Do corpo a enamorar
E em seus braços, desnuda
Na carne que agora quente
Estimulava a encontrar
Os traços daquela Fera
Talvez num ato de orgasmo
Ou vulgarmente a Gozar
Deixou-se a Fera acalmar
De súbito à força queria
Que a mística Lua trazia
A Besta a regozijar
Que dava à bela mulher
O belo gesto de Amar
Soprou o vento frio
E num instante vazio
Da noite à madrugada
Soou simplesmente o som
Da gélida badalada
Insana, fez-se bailar
Transou-se de um vulto na estrada
Tão sutil, enamorada
Sentindo o cheiro perverso
Que entre gritos-manifestos
Trazia o cantar do verso
Do que veio procurar
E aquela mulher festejou
Denunciando o seu corpo
De um pretexto a entregar-se
À Fera que a almejou
Que um grito sentido calou
Do corpo a enamorar
E em seus braços, desnuda
Na carne que agora quente
Estimulava a encontrar
Os traços daquela Fera
Talvez num ato de orgasmo
Ou vulgarmente a Gozar
Deixou-se a Fera acalmar
De súbito à força queria
Que a mística Lua trazia
A Besta a regozijar
Que dava à bela mulher
O belo gesto de Amar