Lembrei-me das Rosas

Caminhos singulares te trazem novamente

Lembrei-me das rosas que um dia me destes

Devaneio a memória, os brilhos dos olhos, a troca!

És como uma estrela que segue meu rastro

Etéreo, mas eterno, mesmo ao desenlace dos meus braços

Ainda perdida, vislumbro no vento teu vulto num alabastro

O mesmo vento ao longe ainda fala de mim, do aroma,

Coberta por tuas luzes, sabes que te faço sentir-me dona

E quero-o perto, em mim, até o dia de não mais ser

Cair como orvalho matinal, dissolver o sal, olhos da dor

Doces beijos e carinhos, alimentar o amor

Sinta meu amor, o que digo, sinta!...

O que inunda um céu, o mar e a terra de amor

São sonhos e devaneios somente, "tu e eu"

Gritar ao mundo pudera!

25/05/10

São Paulo – SP

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