DELIRÍROS

Ainda ouço passos

sobre o assoalho

da velha casa

em que moravamos.

Ainda vejo à sombra

do passado

por trás das cortinas

em ruinas,

a nos espreitar.

Mas, nada me amedronta.

Porque

sei que é pura imaginação

da minha mente doentia,

pela falta de oxigênio

dos seus pulmões.

Beije-me ,beije-me,

preciso de ar

para continuar vivendo

junto de ti

com meus delírios

de menino travesso.

Beije-me

para que possa

sentir-me vivo

ativo,sem medo

de ser feliz,

por entre

os recantos sombrios

das entranhas da vida

à delirar.

oliveira poeta
Enviado por oliveira poeta em 25/05/2010
Código do texto: T2278923
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