A graça do amor
Que graça tem o amor, que a todos contagia por onde passa?
Se o amor tem tanta graça assim, é porque talvez, seja ele mesmo, a maior de todas as graças.
O amor é fruto divino da fé, que brota das entranhas da vida.
O amor é poema eterno, que se faz numa canção: Uma canção feita para encantar.
O amor tudo envolve, tudo incendeia.
O amor é luz que ascende da terra para o céu e do céu para a terra numa sintonia infinita e permanente.
O amor é essência que brota da alma, é flor plantada pela semente da amizade.
O amor é a doce verdade, que não escolhe idade.
O amor é a vida em forma de graça.
O amor é a graça em forma de vida.
O amor é tão grande, que até mesmo quem nunca amou e foi amado, consegue alcançá-lo, pois que o amor também é sonho, ilusão, é eterna emoção.
Meu amor é como o mar, por mim nunca visto: imenso.
O meu amor é como o ar que respiro: essencial.
Meu amor é como as estrelas do céu: inatingível.
O amor que sinto, eu vejo como uma grande graça: uma graça nascida da dor, nascida do milagre da esperança e da paixão por estar vivo.
Meu amor é fruto de minha luta: luta para sobreviver e para crescer enquanto pessoa, enquanto poeta.
O meu amor é graça divina.
Meu amor é uma divina graça, pois mesmo sendo um sentimento tão genuínamente humano, eu não consigo não deixar de perceber às mãos divinas que tocam minha alma, minha essência e meus sentimentos verdadeiros.
Meu amor é uma graça divina forjada na minha própria dor.
O meu amor é uma divina graça, fruto de uma luta gloriosa por mais amor, por mais justiça.
Meu amor é porduto de minha história, de minha trajetória de luta e minha luta se faz em minha caminhada.
Mas, minha caminhada se faz no eterno amor: no eterno amor que tenho pela poesia, por minha vida e por meu sonho de justiça.